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Blog voltado para arquivar os meus estudos, textos autorais, textos de outras páginas, textos editados, fotos, enfim tudo relacionado à dança

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Luz

Por: Felipe Neto
"Não há flashes na vida do artista.
Não é a razão pelo levantar cedo, nem motivo pela subida nos palcos.
Não há flashes na vida do artista.
O que há é luz. Refletores que iluminam a arte, que permanecem acesos, sem piscar.
A luz dos olhos daqueles que assistem, capaz de perpetuar a verdadeira poesia.
Não há flashes na vida do artista.
Cabe a ele saber disso e transformar cada flash em uma luz que não se apaga."

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Jorge Donn



Ele começou a dançar quando tinha quatro ou cinco anos de idade e, em seguida, estudou na escola Teatro Colon. Sua professora era María Fux.
Em 1963, chegou a Bruxelas para trabalhar na companhia de Maurice Béjart e logo se tornou seu principal bailarino. Em 1979, apresentou pela primeira vez Bolero, balé que foi criado para uma mulher. Sua interpretação do Bolero de Claude Lelouch do filme Les uns et les autres (akaBolero) é inesquecível.
Muitas obras foram criadas expressamente para ele por Bérjart: Bhakti (1968), Nijinsky, palhaço de Deus (1971), Golestan, ou o jardim de rosas(1973), Ce modal me dit l'amour (1974), Notre Faust (1975) , Léda (1978), Adagietto (1981) e outros.
Desde 1976, Jorge Donn era diretor artístico do Ballet do Século 20. Em 1988, ele fundou sua própria companhia, L'Europa Ballet, que existiu durante um curto período de tempo. Em 1989, foi nomeado pela Fundação Konex como um dos melhores bailarinos.
Jorge Donn morreu de SIDA em 30 de novembro de 1992 em Lausana. Muitos coreógrafos criaram balés como homenagem a ele: Maurice Béjart (Ballet para a Vida), Denys Ganio (Tango. .. uma rosa para Jorge Donn), Carolyn Carlson (Homenagem a Jorge Donn), Grazia Galante (Masticando Sueños).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Josephine Baker

Não foi à toa que ela recebeu os apelidos de "Vênus negra" e "Deusa de ébano" e arrancou elogios de grandes personalidades. Extravagante e sensual, sempre se apresentando em trajes ousados, conquistou Paris e deixou muitos homens e mulheres apaixonados.

Seu nome verdadeiro era Frida Josephine McDonald, filha de Carrie McDonald e Eddie Carson, músico. Teve uma infância pobre, no sul dos Estados Unidos, em Saint Louis, e às vezes dançava nas ruas para ganhar algumas moedas. Como a mãe e a irmã, trabalhou como lavadeira na casa de senhoras malvadas (uma delas chegou a lhe escaldar as mãos porque tinha gasto muito sabão). 

Um dia arrumou o emprego de camareira da diva negra Clara Smith, e conseguiu a oportunidade de substituir uma corista. Aos 15 anos, casou- se com William Howard Baker e ganhou seu sobrenome, mas deixou-o dois anos depois, quando saiu de St. Louis, devido à grande discriminação racial que havia na cidade. Aos 19, arrumou uma vaga num show da Broadway. Achavam que ela fazia muitas caretas e que tinha olhos vesgos. Por sorte, foi selecionada para participar de "Revue Nègre" em Paris.

Desembarcou na cidade luz no ano de 1925 e na noite de estréia, no Teatro Champs Ellysées, tinha os artistas Léger e Jean Cocteau na platéia. As atrações do show eram os bailados exóticos e os negros zulus. Josephine fazia uma dança selvagem, com as plantas do pé no chão e as pernas arqueadas, com os seios de fora e uma tanga de penas.

Desbocada e sexy, tornou-se estrela no ano seguinte, no Folies Bergères e no Cassino de Paris, conquistando a fama logo em seguida. Sua primeira performance foi a famosa dança da banana, em que se apresentava vestida somente com uma tanga feita com as frutas. Ela rapidamente tornou-se a favorita da França. Ficou casada algum tempo com Pepito di Abatino.

Em 1929, após uma turnê na América do Sul, no navio que levava Josephine Baker - "a mulher mais famosa do mundo" - para a Europa, conheceu o brilhante arquiteto Le Corbusier. Segundo a biografia escrita por Phyllis Rose, os dois talvez tenham sido amantes. É possível, porque o que não faltaram na vida de Josephine foram maridos e amantes. Além de Baker e Abatino, casou-se com Jean Lion, Joe Bouillon e Robert Brady. A lista de admiradores incluía Georges Simenon, Pablo Picasso, Alexander Calder, E. E. Cummings e outros.

A participação de Josephine na Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial e sua luta contra o racismo lhe valeu as duas mais altas condecorações da França, a Cruz de Guerra e a Legião de Honra. 

A partir de 1950, começou a adotar crianças órfãs durante suas turnês pelo mundo, passando a criá-las em seu castelo, Les Milandes, nas vizinhanças de Paris. Também adotava animais, de todas as raças. Chegou a passear por Paris com um leopardo (Chiquita) que, de vez em quando, escapava da coleira dentro de um teatro, quando ela insistia em levá-lo para assistir a uma peça.

No final dos anos 1960, passou por dificuldades financeiras e parou de se apresentar em 1968. A princesa Grace de Mônaco ofereceu a ela uma casa no Principado, quando soube dos seus problemas. Baker apresentou-se então em Mônaco, com grande sucesso, em 1974. No mesmo ano fez apresentações em Nova York. Estava se preparando para comemorar, em Paris, os 50 anos de palco, quando entrou em coma e morreu aos 68 anos, em 12 de abril de 1975. Seu funeral foi em Paris e ela foi enterrada em Mônaco.

Josephine Baker esteve no Brasil pela primeira vez em 1929. Apresentou-se no Teatro Cassino, no Rio de Janeiro. Voltou em 1952 e contracenou com Grande Otelo no show "Casamento de Preto", onde cantava "Boneca de Piche" em português. Em 1963 fez uma temporada no Copacabana Palace e apresentou-se no Teatro Record, em São Paulo. Esteve pela última vez no Brasil em 1971, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Porto Alegre.

domingo, 29 de agosto de 2010

Michael Jackson

Michael Jackson (1958) Cantor compositor e dançarino norte-americano, começou a carreira artística aos cinco anos de idade, no grupo Jackson Five. O “Rei do Pop” trouxe para o cenário dos shows musicais a dança de rua, transformada na dança cênica que o público passou a conhecer nos primeiros videoclipes. A dançar do superastro teve como primeira inspiração as performances do mestre da black music James Brown. As coreografias de seus hits passam pelo break dance, locking, popping, robot (dancing machine), entre outros passos, copiados pelos milhares de fãs.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Bailarina







Um, dois, três e quatro,
Dobro a perna e dou um salto,
Viro e me viro ao revés.
E se eu cair conto até dez.

Depois, essa lenga-lenga
Toda recomeça.
Puxa vida, ora essa!
Vivo na ponta dos pés.

Quando sou criança
Viro orgulho da família:
Giro em meia ponta
Sobre minha sapatilha.

Quando sou brinquedo
Me dão corda sem parar.
Se a corda não acaba
Eu não paro de dançar.

Sem querer esnobar
Sei bem fazer um gran de car.
E pra um bom salto acontecer
Me abaixo num demi plie.

Sinto de repente 
Uma sensação de orgulho
Se ao contrário de um mergulho
Pulo no ar num gran geté.

Quando estou num palco
Entre luzes a brilhar,
Eu me sinto um pássaro 
A voar, voar, voar.

Toda bailarina pela vida vai levar
Sua doce sina de dançar, dançar, dançar.





Toquinho

Dançar é a solução




E o grito mudo da garganta,

Com força quer sair
O grito de amor
amor que virou terror
A raiva do abandono
O medo de estar só
O terror de encontrar a solidão
Em plena escuridão
A dor de perder amigos
Amigos muito queridos
 E eu me calo para não gritar
Não vou ficar no escuro
Vou sair para dançar
E libertar esse sentimento
Que só eu sinto por dentro. 

Tayh Melo
22/07/2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Savion Glover


Nascido em 19 de novembro de 1973 em Newark, New Jersey, EUA, ator, sapateador e coreógrafo.




Considerado o maior nome do sapateado mundial nos dias de hoje, Savion é graduado na Newark Arts High School. Quando fazia aulas na Broadway Dance Center, em Nova York, ainda menino, um de seus professores, vendo em sua frente um grande talento, conseguiu para ele uma audição com um coreógrafo na Broadway. Talentoso aos 10 anos ele fez sua estréia no cenário dos mais famosos palcos do mundo no espetáculo “The Tap Dance Kid”. No cinema, sua estréia foi em “Tap”, de 1989, filme obrigatório para qualquer sapateador, contracenando com Gregory Hines, Sammy Davis Jr. e inúmeros grandes nomes da história do sapateado americano. Em 2000 no cinema atuou em “Bamboozled”, do aclamado cineasta Spike Lee.



Na televisão sua carreira também começou cedo: em 1990, passou a fazer parte do elenco de “Sesame Street”, cuja versão com elenco brasileiro (com nomes como Sônia Braga, Armando Bógus e Araci Balabanian) recebeu o nome de “Vila Sésamo” e fez muito sucesso entre as crianças da década de 70.



Com pouco mais de 20 anos já era um nome respeitado no cenário do sapateado mundial, alcançando o estrelato em 1996 com o espetáculo do produtor musical George C. Wolfe “Bring In ‘Da Noise, Bring In ‘Da Funk”.

Ballet de Repertório: Coppélia

Coreografia: Arthur Saint-Léon

Música: Léo Delibes

Estréia Mundial: 1870, em Paris.

Na casa do Dr. Coppélius, em uma vila da Cracóvia, aparece uma nova moça, que chama a atenção de Franz, um belo jovem da vila.



Mal sabe ele que Coppélia, a moça que não lhe dá atenção, é apenas uma boneca, e Swanilda, sua noiva, já sabe que ele está galanteando a moça-boneca.



Durante uma festa da vila, Dr. Coppélius perde a chave de sua casa, que é encontrada por Swanilda. Ela não perde tempo e, junto com suas amigas, entra na casa do misterioso velho, onde encontram muitos bonecos e invenções.



Para a surpresa de todos, descobrem que Coppélia é apenas uma boneca, tão perfeita que parece humana. Mas o Dr. Coppélius entra em casa e as garotas se escondem, sendo que Swanilda veste as roupas da boneca, fingindo ser ela. Nesse momento, Franz está do lado de fora da casa, tentando entrar no quarto de Coppélia com uma escada, pela janela.



Logo, o velho descobre a presença do rapaz e resolve embriagá-lo com vinho para, através de bruxaria, passar sua alma à boneca, dando vida à sua mais perfeita criação. Swanilda percebe toda a trama, e como está vestida de Coppélia, começa a dançar por toda a casa, fazendo uma enorme bagunça e desesperando o pobre Dr. Coppélius, que pensa ter perdido o controle sobre suas invenções.



Quando finalmente consegue despertar Franz, que dormia embriagado, Swanilda mostra a ele toda a verdade, e os dois fogem felizes, dançando.



Dr. Coppélius percebe que foi enganado e fica desolado, abraçado pateticamente à sua boneca.



Na festa de casamento de Swanilda e Franz, diante de tanta felicidade, o velho é perdoado, e ganha de presente o dote de Swanilda para reconstruir tudo que ela havia destruído com sua bagunça.

Ballet de Repertório - La Fille Mal Gardeeé



Ballet em dois atos; coreografia de Jean Bercher Duberval (1742 – 1806), considerado por alguns como o criador do ballet comédia ou ballet-pantomiama.



Numa fazenda da França, moravam Lise e sua mãe, a viúva Simone. Lise estava apaixonada pelo camponês Colas, mas sua mãe tinha planos ambiciosos para o futuro; ela queria que a filha se casasse com Alain, um rapaz muito bobo, mas filho de Thomas, rico proprietário de um vinha.



O pobre Colas tinha de andar às escondidas dentro e fora da fazenda para se encontrar com Lise, mas, quase sempre acabava sendo descoberto e posto para fora aos pontapés por Simone. O casal tentava enganar a viúva, planejada novos encontros e nos poucos momentos que estavam juntos, juravam seu amor um pelo outro. Como se assinassem essa jura, os dois amarraram juntos alguns nós numa fita Lise deixava no celeiro nos dias em que não conseguia ver Colas e que ele sempre deixava na sua porta, para que ela soubesse que ele tinha estado lá.



Por esse tempo, na fazenda vizinha, ou Thomas conversa com o filho Alain sobre o casamento. Marcam uma visita a Simone e Lise a fim de oficializar o compromisso entre os jovens. Simone manda que Lise vá se arrumar com o vestido mais bonito para receber os convidados. Ciosa que ela faz com muita má vontade, se sentindo muito infeliz principalmente quando na chegada dos dois, Alain, bobo e sem graça, tenta se exibir fazendo gracinhas com o seu guarda-chuva. Por sorte, logo chega a hora da celebração da colheita do dia e Lise e Simone, seguidas pelos convidados, vão de charrete para os campos, levando vinho para festejar cm os camponeses. Lá seria mais fácil para os namorados se encontraram e escaparem juntos, mas mesmo com a animação de planejar com Thomas a festa do casamento. Simone não a deixava sozinha nem por um segundo. Todos dançavam juntos ao som de flautas e Alain quis dançar com Lise, mas era tão bobo que nem reparou quando, no meio da confusão, Colas apanhou seu par. Dançaram juntos trocaram beijos e sumiram na floresta. Simone foi informada de que os dois haviam desaparecido, mas os amigos de Lise e Colas, os mesmos que haviam distraído Alain, na hora das danças, também distraíram a viúva, pedindo-lhe que dançasse para eles, elogiando sua maneira de representar.



No meio da festa, o céu começou a escurecer, ameaçando uma enorme tempestade. Os camponeses saíram a procurar Lise e Colas depois do que voltaram todos rápidos para as suas casas antes que a chuva caísse.



Chegando em casa, Simone, depois de secar suas roupas e as da filha, resolve descansar um pouco, mas antes cuida de trancar a porta para Lise não sair e Colas não entrar. Ela adormece em cima da porta. Mais tarde, o barulho dos camponeses trazendo a colheita para secar, acorda Simone, que sai para pagar e dar vinho aos trabalhadores, tendo o cuidado de deixar Lise em casa com a porta trancada. Acontece que com os camponeses, também Colas veio até a casa de Simone e conseguiu entrar escondido. Lise, pensando estar sozinha, sonha em voz alta com o futuro dos dois, seu casamento, seus filhos e se assusta quando Colas aparece dizendo que concorda com tudo e adora aquele sonho. Eles estão trocando os lenços que usam no pescoço quando ouvem os passos da viúva Simone voltando para dentro de casa. Colas tenta se esconder no armário, embaixo da mesa e finalmente Lise o esconde no seu quarto. Sempre desconfiada, Simone nota que a filha está usando um lenço diferente e como castigo, tranca a moça dentro do quarto, ordenando-lhe que se arrume, pois seu noivo está para chegar.



Logo em seguida, chegam Thomas e Alain, acompanhados por um juiz e padre da cidade para assinar o contrato de casamento. Quando toda a papelada está pronta, Simone dá a Alain a chave do quarto de Lise para que ele vá buscá-la para a cerimônia. No momento em que o rapaz abre a porta, quase morre de susto ao encontrar Lise e Colas, um nos braços do outro, num grande abraço. Furioso, Thomas rasga o contrato de casamento e sai arrastando Alain consigo. Simone jura nunca mais perdoar a filha quando vê perdida a fortuna do fazendeiro, mas os amigos de Lise e Colas a consolam até que por fim, ela se acalma, ouve os pedidos dos dois namorados que juram seu amor e acaba abençoando o casamento.





Todos cantam e dançam de felicidade nos jardins da fazenda e no final da festa, Alain ainda aparece na casa de Lise para reclamar seu guarda-chuva deixado lá na pressa da saída, já esquecido da tristeza de perder a noiva.

sábado, 1 de maio de 2010

Nina Semizorova


Nina Semizorova é uma das bailarinas talentosa russa fazendo glória do ballet russo, a atriz nacional da Rússia. Em 1977, ela tinha sido atribuído o primeiro prémio e uma medalha de ouro no concurso internacional de bailarinos terceiro em Moscovo.

Em 1978, a convite Galina Ulanova, ela tinha sido convidada para o Teatro Bolshoi e durante o seu período de trabalho no Teatro Bolshoi, ela se tornou a principal bailarina e leva todo o repertório de balé do teatro com seu lendário treinador Galina Ulanova.

Em 1983 - Nina Semizorova age sobre o corpo docente mestre de balé GITIS. Ela tem a qualificação de professores de ballet.

Nina Semizorova participa activamente na turnês do Teatro Bolshoi em toda a América, Europa, Ásia e Japão. Ela participa de concertos a solo em Moscou, São Petersburgo, Kiev e outras cidades da Rússia. Ela repetidamente deixa o Teatro Bolshoi de participar em espectáculos com tropas estrangeiras. Ela também participa de shows e festivais internacionais.

Sendo a principal bailarina do balé do Teatro Bolshoi, em 1996, Nina Semizorova começa a ensinar "A técnica da dança clássica" no GITIS. Em 1999, no Festival Internacional Sexta ela era "A Estrela do Ballet Mundial" pelo seu grande contributo para o a arte do balé no século 20.

"Miss Semizorova, tecnicamente, é mais do que isso - um excelente técnico, cuja atenção para os braços ea cabeça posições faz com que ela dance projetar imagens que transmitem vitalidade, mesmo em silêncio. No entanto, a 31-year-old Miss Semizorova, formado em Kiev e um membro do Bolshoi desde 1978, tem uma base real, em Nova York. Ela é um tipo de mão de ferro em luva de veludo do bailarino, que lembra a bailarina do Bolshoi de estilo antigo, mas com mais sutileza em papéis clássicos. Ela é capaz de nuance. aparência Raymonda primeiro, para lembrar de Aurora em "A Bela Adormecida", tinha uma bela scurry pouco em sua entrada aqui, e seu solo no Grand Pas tinha autoridade. "

Por Anna Kisselgoff

Publicado em: 16 de julho de 1987

New York Times

Max Pollak


Max Pollak, nomeado um dos "25 to Watch em 2007" pela Dance Magazine, foi inspirado no footwork virtuosic exibido por muitos dos grandes nomes do cinema americano e, mais importante, a música jazz. Um nativo da Áustria, que viveu em Nova York desde 1991, ele foi tocando desde a idade de onze anos, e tocando tambores e percussão desde os quatorze anos de idade. Desde o início, ele se concentrou no estudo de cada disciplina de forma aprofundada a fim de melhorar sua compreensão do outro.




Aos dezessete anos Max foi exposto pela primeira vez ao estilo Africano americano de ritmo torneira quando setenta e um anos de idade Carnell Lyon tornou-se seu primeiro mentor. Lyons, um amigo de infância Kansas City-nascido de Charlie Parker, teve percorreu o mundo com sucesso, como um membro do ato toque acrobático vaudeville "Jesse, James e Carnell". Estabelecendo-se em Berlim Ocidental na década de 1960, Lyon tornou-se o pioneiro do ritmo toque pedagogia na Europa.



Apesar de completar o seu grau de teatro no Teatro-an-der-Wien Theater School Musical, em Viena, de 1988-1990, Pollak tornou-se um baterista profissional realizado e toque improvisador. Após trabalhar em várias grandes produções de teatro musical na Alemanha e Áustria, incluindo um sob a direção do coreógrafo da Broadway Michael Shawn, ele se mudou para New York City a convite de Heather Cornell, diretor artístico de o quarteto tocar Bebop Manhattan Tap. Seu mandato com a empresa durou até 1997 e culminou em uma colaboração no Lincoln Center com jazz bass lenda Ray Brown. Pollak contribuiu parcelas significativas da coreografia para o conjunto tocar 25 minutos Brown composto.



Durante a década de 1990, o terreno fértil mais importante para o talento emergente da torneira foi a jam session semanal tap tap hospedado por lendas Dr. Jimmy Slyde, Dr. Buster Brown, Chuck Green, e Lon Chaney no New York City Jazz Club La Cave. Pollak foi regular, tomadas sob a asa dos mestres. Durante três anos, ele também co-organizou uma sessão de jam semanais toque no East Village Deanna clube, juntamente com seus amigos mais próximos de Tamango Urban Tap, Roxane Butterfly de Worldbeats eo saxofonista e compositor Paul Carlon.



Pollak também reforçara os seus estudos musicais no jazz no prestigiado New York's New School, graduando-se em Maio de 1995. Entre seus professores mais inspiradoras foram os bateristas de jazz lendário Charlie Persip e Vernell Fournier, e os pianistas Ted Rosenthal, Lee Musiker e Phil Markovitz (teoria musical, arranjo). Para desenvolver sua versatilidade como bailarino, estudou balé Pollak (Jan Miller), dança jazz (Daniel Tinazzi, Phil Black), dança, teatro (Robert Tucker, Chris Chadman), e diversos estilos de tocar com os mestres reconhecidos (Savion Glover, Bob Audy, Lockery Lesley, Phil Black).



Foi mestre de percussão latina Bobby Sanabria, no entanto, que introduziu Pollak à terra destruindo o poder e profundidade espiritual da música afro-cubana. Essa experiência acabou por ser a influência na formação da definição da carreira Pollak.



Inspirado por tocar na banda Afro-Cuban Sanabria é grande e vibrante comunidade de New York City música latina, Pollak logo começou a incorporar elementos de jazz afro-cubano e música folclórica em suas performances, desenvolvendo o conceito que ele chama de "RumbaTap", uma fusão da cultura afro música e dança cubana, jazz, percussão corporal e sapateado. Por quatro anos, ele estudou percussão afro-cubana no Conservatório Harbor, em Nova York com alguns dos melhores bateristas de Música Latina (Almendra Johnny, Jimmy Delgado). Pollak logo se destacou no cenário internacional como um toque inovador solista e educador.



Pollak foi escolhido como solista para o espetáculo Super Son Cubano, em 1999, que incluiu alguns dos mais importantes músicos de Cuba Salsa: Juan Pablo Torres, José Fajardo, Malena Burke, e Israel Miranda. O concerto foi filmado e virou o aclamado documentário Como Se Forma Una Rumba em 2001. Ensino da torneira em Cuba com freqüência desde 1998, Pollak foi abraçado pelo grupo folclórico líder cubano de seu dia, o lendário Los Muñequitos de Matanzas. Ele tem aparecido com frequência com eles como um executor caraterizado e ensinou a tocar a sua liderança dançarina Barbaro Ramos. Hoje, Los Muñequitos característica do "estilo" RumbaTap em todas as suas performances em curso, nomeadamente no seu recente desempenho do DVD Live in LA 2003.



Um dos maiores êxitos de Pollak estava a receber uma subvenção do Internacional de Artes em 2001 para ajudar a estabelecer festival de Cuba, em Havana primeiro toque. Ele trouxe Paul Carlon quarteto de músicos de jazz virtuosa, que se juntaram a ele no exercício com um elenco all-star composta dos melhores músicos cubanos de jazz liderado por Chucho Valdez. A ligação entre Carlon e Pollak foi solidificada em Cuba, e continua a sua colaboração para este dia.



RumbaTap - a música / dança conjunto Max Pollak criado e nomeado após sua percussão corporal única, estreou no El Taller Latino em Nova York em 08 de agosto de 1999 com Bobby Sanabria, Cuban lenda Rumba Barbaro Ramos, e quarteto Paul Carlon de jazz latino Grupo Los santos. Evolução ao longo dos anos seguintes, RumbaTap agora evoca um poderoso Latina "Orquesta", incluindo marimba, trio de saxofone, vocalistas e uma seção de percussão explosiva conduzida por seis sapateadores. RumbaTap já percorreu toda a Europa, Japão e Estados Unidos, mais recentemente atuando com DanceBrazil para uma multidão de capacidade no New York City Central Park Summer Stage.



Hoje Pollak é reconhecido mundialmente como o criador de "RumbaTap". Então, é respeitado Pollak para este conceito de que suas performances, a programação de ensino, palestras universitárias, residências e levá-lo em todo os Estados Unidos, Europa, Ásia, América Central e América do Sul. Pollak tem publicado artigos sobre sapateado em várias publicações internacionais, incluindo Dance Magazine, gravou CDs com o tempo musical colaborador Paul Carlon, Grupo Los Santos, TrioNada, e os membros do Tito Puente Orchestra, tem aparecido em filmes e documentários, incluindo a crítica alegou Como Se Forma Una Rumba com alguns dos músicos mais prestigiados da salsa cubana, e era o treinador da torneira para conduzir o ator Pablo Veron no filme Sally Potter A Lição de Tango.



Max Pollak é o receptor 2008 do New York Fundação para o Clube de Artes na coreografia.

sábado, 10 de abril de 2010

BRENDA BUFALINO

http://larangelzinha.vilabol.uol.com.br/brenda.htm
BRENDA BUFALINO começou a dançar aos 5 anos. Com 6 e 7 anos fez todos os tipos de aula e aos 9 anos fazia parte de um show com sua mãe e sua tia, que eram músicas e artistas, chamado "The Strickland Sisters". Isso tudo aconteceu nos anos 40 e como no início dos anos 50 não se conseguia emprego sapateando, continuou com outros tipos de dança e estudando sapateado a princípio com Mr. Stanley Brown, em Boston, dando seqüência com Charles "Honi" Coles, em NY, isso aos 17 anos de idade. O sapateado estava desaparecendo e ela participava de todos os encontros e Jams que aconteciam com os grandes mestres da velha guarda. No início dos anos 70 Brenda concentrou suas atividades no sapateado e viu que as pessoas gostavam do que ela fazia. Juntamente com "Honi" Coles e com o "The Copasetics" (uma espécie de clube que tinha como integrantes muitos sapateadores), começou o revival (um movimento para que o sapateado revivesse, se renovasse). Apaixonada pela música Jazz, que sempre ouviu desde pequena, em 1986 criou a American Tap Dance Orchestra (ATDO), uma companhia que procurava desenvolver o conceito do sapateado orquestral, onde sapateadores criam camadas de ritmos dialogando com os músicos em uma concepção moderna do tap dance. A ATDO é um ponto de referência do sapateado e é uma cia muito importante pois, sempre que existe uma apresentação, eles se reúnem, ensaiam coreografias e cada um segue paralelo a isso sua vida profissional independente.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Giselle


ATO 1 -

1. Introdução
2. Entrada dos colhedores de uva
3. Entrada de Loys
4. Entrada de Giselle
5. Retorno dos colhedores de uva
6. A Caçada
7. Cena de Hilarion
8. Marcha dos colhedores de uva
9. Pas-de-deux camponês (Pas de paysant)
10. Polacca
11. Andante
12. Pesante
13. Allegretto 14. Allegretto pesante
15. Valsa dos camponeses
16. Andante
17. Moderato
18. Allegro moderato
19. Allegro un peu loure
20. Galop
21. Cena da Loucura

ATO 2 -
1. Introdução - Caçadores descansam
2. Aparição de Myrtha
3. Aparição das Wilis
4. Aparição de Giselle
5. Entrada dos camponeses
6. Entrada do príncipe e aparição de Giselle
7. Entrada de Hilarion - Grand pas-de-deux
8. Adagio
9. Variação 1: Andante
10. Variação 2: Andante moderato
11. Valsa
12. Conjunto das Willis
13. Finale
14. Amanhecer e chegada da corte



Ato I:

Alemanha

Um quente raio de sol abre o dia. É época da vindima. Num canto, meio escondida entre a vegetação, encontra-se uma cabana de camponês humilde e simples. Ao longe, em cima do rochedo, vê-se uma destas habitações feudais, onde o Duque Albrecht, lá do alto, viu passar uma doce e charmosa criatura. É Giselle, filha de Berthe. Albrecht, apaixonado, veste-se de vindimador e vai morar em frente da cabana de Giselle. Giselle acredita ser ele apenas um rapaz da vila chamado Loys e apaixona-se por ele. É de manhã e os camponeses partem para a vindima. Entra em cena Hilarion, o jovem guarda-caças da vila, que também está loucamente apaixonado por Giselle. Ele se dirige à casa dela e encontra com Berthe. O jovem Duque sai de sua cabana acompanhado de seu criado Wilfrid, que insiste para que Albrecht (Loys) não prossiga com este namoro, mas ele persiste, pois está encantado e ordena a seu criado para deixá-lo. Loys aproxima-se da cabana de Giselle, bate na porta e se esconde. A porta se abre. É Giselle que sai, ágil e alegre como todos os corações puros. "Ela vai dançar, pois não dança desde ontem". Eles se encontram mas Hilarion interrompe o idílio de Giselle, lembrando seu amor por ela. Mas Giselle, apaixonada por Loys, repele Hilarion e, juntando-se alegremente às suas amigas e companheiros, comemoram o fim da colheita das uvas. Berthe, sua mãe, sai a sua procura. Ao vê-la adverte, pois Giselle é frágil do coração. A fadiga, as emoções lhe serão fatais: "Você acabará morrendo e irá se transformar em uma Willi, e irá ao baile mágico onde levará os viajantes na ronda fatal. Você será uma vampira da dança". Assim, Giselle é forçada a entrar na cabana. Soam as trompas de caça e Wilfrid aparece para avisar ao seu senhor que um grupo de nobres se aproxima. Hilarion observa, e na primeira oportunidade, entra na cabana de Loys, a fim de desvendar o mistério que o cerca. o grupo de caça chega, junto com o príncipe e sua filha Bathilde, noiva de Albretch (Loys). O calor do dia os incomoda e procuram aquele lugar para descansar. Bathilde se encanta com a dança de Giselle e descobrindo que ela está comprometida e apaixonada, dá-lhe um colar de presente. Eles se retiram, o Príncipe ordena que deixem uma trompa para chamá-los em caso de necessidade. Isso faz com que Hilarion compare os brasões da trompa com os da espada de Loys. Finalmente, tendo em mãos a oportunidade de desmascarar Loys, Hilarion espera o momento em que todos estão presentes e conta toda a verdade. Giselle não acredita. Hilarion, então, toca a trompa e aparece o Príncipe acompanhado de Bathilde. Loys (Albrecht), fica perplexo e confuso, mas quando Bathilde declara que Albrecht é seu noivo, o choque tira a razão de Giselle. Uma sombra de delírio a invade. É a loucura. Giselle, por um momento, revive seu amor por Loys, mas a dor é grande e tomando a espada, crava-a em seu corpo.

Ato II:

Soa a meia noite sob a terra fria da floresta. Lugar sinistro, de árvores com troncos torcidos e entrelaçados, que possui uma atmosfera de suspiros e lágrimas. É o lugar onde se passa o baile mágico da Willis. Elas são os espíritos das jovens que foram enganadas e morreram antes do dia do seu casamento. Elas se reúnem ali e obrigam jovens rapazes a dançar até a morte. É meia noite, hora lúgubre, e Hilarion está ali de vigília na sepultura de Giselle. Surge uma sombra transparente e pálida. É Mirtha, a rainha das Willis. Ela evoca forças e com um galho de alecrim toca todos os cantos, fazendo surgir outras Willis que se agrupam graciosamente em torno dela. Neste momento, elas tiram Giselle de sua sepultura para iniciá-la em seus ritos. Ela dança com suas graciosas irmãs, mas um barulho ao longe faz com que todas Willis se dispersem e escondam no bosque. É Albrecht, que chega trazendo flores. Giselle surge para ele. O seu amor por ele ainda vive... Albrecht tenta pegá-la mas ela desaparece... Ele sai à sua procura... Neste momento, Hilarion é pego pelas Willis. Mirtha, a rainha, ordena-o a dançar até a exaustão, fazendo-o cair nas profundezas do lago. As Willis começam então uma orgia alegre, dirigida por sua rainha triunfante, quando uma delas descobre Albretch e o traz para o círculo mágico. Mas no momento em que Mirtha vai tocá-lo, Giselle se lança na frente de Albretch, protegendo-o. Giselle leva-o à proteção da cruz em seu túmulo, mas Mirtha usa seu poder sobre Giselle para forçá-la a dançar. Albrecht não suporta e abandona a cruz que o preservava da morte e aproxima-se de Giselle. Eles dançam até que Albrecht cai de exaustão. Mas neste momento surge a aurora, quebrando o poder da Willis. O amor de Giselle por Albrecht o salva.

quarta-feira, 10 de março de 2010

29 de Abril- Dia Internacional da Dança


http://www.teatrovilavelha.com.br/29deabril/2904.htm

Em 1982, o dia 29 de abril foi instituído como Dia Internacional da Dança pelo Comitê Internacional de Dança (CID), ligado à UNESCO, com o objetivo de atingir ao grande público, reunindo um número cada vez maior de pessoas em torno do interesse por essa linguagem. O dia foi escolhido em homenagem ao aniversário de nascimento do bailarino Jean-Georges Noverre (1727 - 1810), criador do balé moderno. Além do caráter comemorativo, a data marca a reivindicação da classe artística por um maior espaço – físico, simbólico e econômico – para a Dança no mundo, propondo ainda um movimento pela paz e igualdade, superando as diversas barreiras através desta linguagem universal.

A cada ano, em virtude do Dia Internacional da Dança, uma grande personalidade que se ocupa desta linguagem dedica uma mensagem de reflexão sobre a arte, que é divulgada oficialmente pelo CID para a comunidade mundial de dança. Em 2007, as palavras da coreógrafa alemã Sasha Waltz devem ser traduzidas em incontáveis idiomas para alcançar o público dos mais diversos países, numa demonstração da universalidade da linguagem. Além desta ação, o Comitê estabeleceu uma série de diretrizes para orientar o trabalho de dançarinos, coreógrafos e entusiastas da dança em geral a respeito das atividades que devem ser desenvolvidas em função da data comemorativa.

De acordo com o documento divulgado no site do CID (http://www.cid-unesco.org), os eventos em torno do Dia Internacional da Dança devem ser promovidos com cunho educacional e de formação de platéia, incluindo atividades gratuitas e ocupando espaços pouco usuais, a fim de chamar atenção de quem não tem familiaridade com esta forma de arte.

Através do trabalho de seus membros espalhados pelo mundo todo, entre especialistas, intérpretes e criadores, o CID procura, a cada ano, promover atividades significativas em prol da popularização da dança. Em 2007, o Vila Velha, graças ao empenho da Companhia Viladança, se insere neste contexto, prometendo fixar na sua programação anual o compromisso com a ampliação do espaço para a dança em nossa sociedade.

MUSICAIS BROADWAY - A Chorus Line


http://www.dicasdedanca.com.br/musicais-broadway-a-chorus-line.html


MUSICAIS BROADWAY - A Chorus Line


Em 1984, A CHORUS LINE tornou o mais antigo musical em funcionamento a se apresentar Broadway em toda sua história, chegando a 6.137 apresentações ao público na primeira temporada e em 2006 voltou para a Broadway com 759 representações.

A CHORUS LINE é uma celebração desses heróis da American Musical Theatre-um coro bailarinos, os valentes , mal pago, altamente treinados e muitas vezes até mesmo torná-los mais talentosos do que são. É também uma celebração do musical americano.

A CHORUS LINE é também sobre a concorrência, e a concorrência poderia facilmente ser o denominador comum que agarra o público. Para todos, em um momento ou outro, coloca a sua vida na linha. Competindo um lugar para a apresentação final.
Especificamente, A CHORUS LINE leva a platéia através de uma audição esgotante executado pelo diretor, Zach, para um novo musical da Broadway. No início do show, Zach, um impulsionado, trabalhador compulsivo, tem trinta semi-finalistas e é colocá-los através de uma vigorosa série de combinações de dança, incluindo balé e jazz.

Logo ele escolhe deste grupo até o final dezesseis bailarinas, oito meninos e oito meninas. Eles e os espectadores sabem que eventualmente este número será reduzido para metade e Zach vai escolher apenas quatro meninos e quatro meninas para estar em seu novo musical.

Em vez de ser uma breve audição, Zach pretende saber uma história pessoal de cada um: o que eles fazem no “show business”, razão pela qual eles se tornaram bailarinos, que as suas esperanças, fantasias e aspirações são. Nesse grupo de semi-finalistas está Cassie, sua antiga amante, que regressou da Califórnia para pedir um emprego.

O público, bem como Zach, começa a conhecer cada um destes ambiciosos animadores individualmente, pelo que o show de fim de ano, eles podem identificar os seus favoritos, assim como simpatizar com todos eles, porque eles precisam do trabalho, todos querem trabalhar na sua arte.

A CHORUS LINE afasta do habitual brilhante dos bastidores musicais por apresentar uma imagem fiel do que é como estar no teatro: glamorosa, sim, às vezes, mas também duro, e, por vezes, mesmo trágicas, no caso de Paul, que é derrubado fora da concorrência por um prejuízo sofrido durante um número de dança “O Toque Combinação”.

Após esses corajosos dançarinos explicar porque elas passam por uma vida cheia de rejeição e de prejuízo, Zach faz a sua seleção, eliminando o último grupo que relutantemente abandona o palco. As luzes desaparecem rapidamente sobre os restantes oito bailarinos como são aconselhados a preparar para os ensaios de seu novo show Broadway. Reaparece para realizar a brilhante dança do final ONE e mostrar exatamente o talento que tem para fazê-lo em um Chorus Line.

segunda-feira, 1 de março de 2010

A bela adormecida

Prólogo - O Batizado - Em um grande salão do Palácio do Rei Florestan XIV

Em um reino distante, todos os preparativos estão prontos para festejar o batizado da princesa Aurora. Chegam convidados de todo o reino, trazendo presentes para a pequena princesa. Cattalabutte, o mestre de cerimônias, certifica-se de que a lista de convidados está correta e conduz os convidados aos seus lugares. O Rei e a Rainha são os últimos a entrar, recebendo os cumprimentos de seus convidados.

As seis fadas madrinhas de Aurora chegam, trazendo consigo peculiares presentes, bençãos, dando à princesa diferentes qulidades. Mas antes que o presente mais poderoso fosse entregue, o da Fada Lilás, uma enorme nuvem negra e um forte estrondo de trovão quebra a paz daquela festividade. Soldados aterrorizados entram e anunciam a chegada da fada mais poderosa de todo o reino, a fada do mal, Carabosse, que vem em sua carruagem seguida por ratos sem ter sido convidada.

A fada do mal anuncia seu presente à Aurora, a princesa crescerá bela, graciosa, saudável, mas ao completar 15 anos furará seu dedo e morrerá. A Corte fica horrorizada, a rainha implora pela vida de sua filha, mas Carabosse é irredutível. Ela está prestes a ir embora, quando a Fada Lilás bloqueia seu caminho, e anuncia então a benção que ainda não havia sido dada à princesa. Diz que não poderá impedir o feitiço lançado pela poderosa Carabosse, mas irá amenizá-lo, ao furar o dedo Aurora não morrerá, mas dormirá por muito tempo, até que um nobre e belo rapaz se apaixonará por ela, e com um beijo em sua testa a acordará.

Carabosse, enfurecida, tenta fazer uma apelo às outras fadas, que a repelem. Ela retorna à sua carruagem e vai embora em uma nuvem de ira. O Rei, a Rainha, e toda a Corte se reunem em volta ao berço, jurando proteger a pequena princesa de todo o mal.


Ato I - O Feitiço - Quinze anos depois, no jardim do Castelo
É o aniversário de Aurora e os preparativos estão todos prontos. A Corte inteira aguarda ansiosa a vinda da Princesa para saudar seus pais e os convidados. Quatro príncipes, vindos de diferentes países para homenagear e cortejar a princesa dançam com ela, que encanta a cada um deles com sua beleza e com sua dança.

A celebração prossegue, até que uma misteriosa figura envolta em um manto preto aparece, oferecendo um presente à princesa. É uma agulha, e a princesa nunca tinha visto nada como isso antes, pois objetos pontiagudos haviam sido proibidos por um decreto de seu pai. Fascinada, ela começa a brincar com a agulha, sem saber do risco que corre. Antes que alguém consiga pará-la, ela pica seu dedo e imediatamente começa a sentir os efeitos do feitiço. Ela dança atordoada até desmaiar. A figura que deu a agulha à princesa tira seu manto e revela ser Carabosse. A velha mulher ri da angústia de todos; os príncipes empunham suas espadas e a procuram, mas ela rapidamente desaparece, em meio à fumaça e fogo.

Após o desaparecimento de Carabosse, Fada Lilás aparece, assegurando ao Rei e à Rainha que Aurora não morreu, está apenas em um sono profundo. Chega o momento de concretizar o feitiço prometido no batizado da princesa, Fada Lilás, voltando-se para a população, que se encontrava no jardim, agita sua varinha, e o feitiço começa. O reino inteiro cai em sono profundo, com grandes arbustos e folhas encobrindo a todo o Castelo e seus jardins, protegendo a população dos olhos dos curiosos e dos malfeitores.




Ato II - A visão - Um reino distante, a floresta - Cem anos depois
Uma caçada chega a uma clareira na floresta, liderada pelo Príncipe Desirée. Nenhuma das diversões de seus amigos nobres ou dos amigáveis aldeões consegue dissipar sua tristeza, ele é deixado à sós com seus devaneios. A Fada Lilás aparece e faz o Príncipe ter uma visão, da adormecida Princesa Aurora. O Príncipe é conquistado pela sua beleza e pergunta à Fada Lilás quem é a bela moça e onde ele pode encontrá-la. A Fada faz parecer que a Princesa está ali mesmo, agitando sua varinha aparecem os espíritos da floresta, e no meio deles está a Princesa. Ela dança com o príncipe no meio dos espíritos, e desaparece com eles.

O Príncipe fica realmente ansioso para encontrar Aurora, e a Fada acena para que ele una-se a ela em seu barco de concha, eles navegam juntos o rio, rumo ao reino do rei Florestan




Ato III - O Despertar - No Castelo

O Príncipe Desirée e a Fada Lilás adentram os jardins do castelo, onde todos ainda dormem, até chegarem aos aposentos da Princesa, através de um caminho repleto de enormes teias de aranha. O Príncipe Desirée beija a testa de Aurora, despertando-a e a todo o reino, os arbustos e teias de aranha desaparecem. Desirée pede a mão de Aurora em casamento ao Rei Florestan, que imediatamente consente.



Ato IV - O Casamento de Aurora

Homenageando o casal, Fada Lilás convoca todos os personagens encantados. O gato de botas e a gata branca,chapeuzinho vermelho e o lobo mau, Cinderela e o príncipe, a Bela e a Fera, o pássaro azul e a princesa encantada, etc. Todos dançam alegremente, comemorando.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O lago dos cisnes


http://www.bailarinas.kit.net/ballet%20de%20repertorio/repertorios-lago_dos_cisnes.htm
Ato I




Uma festa era realizada em comemoração ao 21° aniversário do príncipe Siegfried, porém, justamente por ter atingido a maioridade, a Rainha-mãe decide que na noite seguinte o rapaz deveria escolher sua noiva, em meio a um grande baile.



Ato II



O príncipe e seus amigos resolvem ir até a floresta para caçar, quando avistam em um lago diversos cisnes. Siegfried prepara-se para atirar, no entanto os cisnes transformam-se em belas e jovens princesas. Odete, a Rainha dos Cisnes, conta-lhe o que lhes aconteceu, o bruxo Rothbart lançou a todas aquelas moças uma maldição. Durante o dia elas seriam cisnes e somente após a meia-noite até a aurora se transformariam em humanas.

O encanto só seria quebrado se Odete encontrasse um jovem bom, de coração puro, que a amasse e jurasse à ela fidelidade. Siegfried se apaixona por Odete e jurando seu amor, convida-a para ir ao baile que haveria no dia seguinte, no qual quebraria o encanto. A princesa adverte Siegfried para as artimanhas de Rothbart.



Ato III



Durante a festa, vários convidados que chegavam de diversos lugares mostravam suas danças. A Rainha-Mãe apresenta ao príncipe seis princesas, para que ele escolhesse uma delas para ser sua noiva. O príncipe não demonstra interesse algum por nenhuma, seus pensamentos estão voltados para Odete.

A chegada de um estranho cavalheiro e sua jovem filha é anunciada. O cavalheiro é Rothbart que havia se disfarçado de nobre, enquanto a jovem moça era Odile, filha de Rothbart, que por magia de seu pai adquirira a aparência de Odete.

O príncipe, sentindo-se eufórico ao ver sua amada, não percebe que ainda não é meia-noite e que aquela não poderia ser Odete. Dança com a moça, fazendo sua escolha e juras de amor à ela. Depois de notar seu equivoco, sai correndo desesperado em direção ao lago.



Ato IV



Odete junto a suas amigas, sente-se totalmente desamparada e traída. O feiticeiro encontra o príncipe, com o qual luta tentando mata-lo, convocando todas as forças da natureza. Odete e o príncipe atiram-se no lago, provando o amor verdadeiro de Siegfried e quebrando o feitiço, além de destruir o próprio Rothbart.

O Quebra Nozes

http://www.bailarinas.kit.net/ballet%20de%20repertorio/repertorios-quebra-nozes.ht
Ato I - Cena I




Em uma festa de natal, Clara Stahlbaum, recebe do padrinho, Herr Drosselmeyer, um boneco quebra-nozes, em forma de soldadinho. As crianças passam a festa com a atenção voltada para Drosselmeyer, que mostra mágicas e danças, além de um teatro de fantoches.

Ao terminar a festa, todos vão dormir, mas Clara não consegue parar de pensar em tudo que havia acontecido naquela noite. A menina volta à sala, para ver seu presente e acaba adormecendo. Sonha com um exército de ratos invadindo a sala, e para defende-la, um exercito de soldadinhos de chumbo comandado pelo Quebra-Nozes. O Rei dos Ratos fere o boneco que ,desarmado, está prestes a perder a batalha. Nesse momento, Clara atira sua sapatilha no Rato, salvando o Quebra-Nozes.



Ato I - Cena II



Clara sente a presença de seu padrinho, e magicamente o boneco é transformado em um belo príncipe. Ela é conduzida ao Reino das Neves.



Ato II



Logo em seguida, ao chegar no Reino dos Doces, conhece a Fada açucarada, a qual homenageia Clara com uma grande festa.

Danças de diversas regiões são executadas, simbolizando o chocolate, o café, o marzipan, o chá, etc. No final a Fada Açucarada e o Príncipe dançam o grande Adágio.

A menina começa a ficar sonolenta, retornando a um sono profundo. Quando amanhece Clara é encontrada pelos pais dormindo ao pé da árvore de Natal, abraçada ao quebra-nozes.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

PEG LEG BATES

PEG LEG BATES (1907 - 1998) nasceu em Fountain Inn, Carolina do Sul, em 1907. Em 1919, aos 12 anos perdeu sua perna em um acidente de trabalho enquanto trabalhava em uma colheita de algodão com seu tio. Com o incentivo deste, colocou uma perna de pau no lugar da perna que havia perdido. Conseguiu superar seu acidente e fez com que isso fosse um incentivo para continuar dançando. Ele conquistou muito carisma e muita simpatia somado com seu talento em Vaudeville. Gregory Hines disse que "Peg Leg costumava usar sua perna de pau da mesma forma que um baterista ou percussionista fazia". Ele foi um sapateador que tinha uma expressão única e fantástica, tanto que nenhum outro sapateador conseguia "imitar" os sons e ritmos que fazia, devido ao som grave de sua perna de pau. Foi sempre humilde, dedicado e, sem dúvida nenhuma, um exemplo de perseverança e determinação, essencial para todo sapateador se tornar grande.

Anna Pavlova


http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_836.html
Seu nome de batismo era Anna Pavlova Matjeweja. Com 17 anos apenas, atuou como primeira-solista no Teatro Imperial de sua cidade natal, do qual se tornou primeira-bailarina em 1906. Em 1905, foi primeira-bailarina de Michail Fokin em O Lago dos Cisnes (com música de Camille Saint-Saëns), a obra que a imortalizou. Pertenceu aos Ballets Russes que Serguei Diaguilev fundou em Paris com bailarinos de São Petersburgo e Moscou. Com este grupo, e mais tarde com a própria companhia, realizou várias turnês pela Europa, América e Ásia. Grande bailarina, destacou-se pela disciplina e pela técnica brilhante, a que uniu a grande expressividade de sua força individual. Em 1914, atuou pela última vez na Rússia.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Martha Graham

  
Coreógrafa, professora e famosa bailarina estadunidense nascida em Allegheny County, próximo a Pittsburgh, Pensilvânia, que com suas inovações técnicas exerceu enorme influência no mundo inteiro e revolucionou a dança moderna e tornou-se conhecida como a mãe da dança moderna. Quando adolescente, ouviu seu pai, um médico que tratava de distúrbios mentais, dizer que embasava seus diagnósticos no modo como seus pacientes se moviam. Com isso na cabeça, certo dia persuadiu seu pai a levá-la para ver Ruth St. Denis e então jurou ser dançarina, mas teve que esperar até a morte de seu pai. Com vinte e três anos começou a estudar na Denishawn School (1916), escola e companhia de Ruth St. Denis e Ted Shawn, voltada para o experimentalismo e a dança oriental. Apesar da idade imprópria para começar a dançar, chamou a atenção de Ted Shawn. Viajou com Ruth St. Denis para Londres e de regresso a New York, resolveu formar sua própria companhia, a Escola de Dança Contemporânea Martha Graham. Seus primeiros trabalhos foram para a Broadway, tornou-se (1923) professora na Eastman School of Music, em Rochester, dirigiu o departamento de dança dessa escola e estreou como bailarina independente (1926). Mesmo emergindo do ambiente aberto criado por seus professores, saiu da Denishawn School com um trabalho próprio, opondo-se mesmo a seus mestres, retomando as idéias de seu pai sobre a movimentação. Fundou a Martha Graham School of Contemporary Dance (1927) que formou quatro gerações de bailarinos e coreógrafos. Criou um estilo próprio de dança chamado, o método Graham, de grande expressividade emocional, rompendo com as regras convencionais da dança do século XIX, criando sua própria técnica que encantou o mundo. Foi revolucionando seu estilo, tornando-se uma das principais figuras da dança contemporânea. Desenvolveu uma técnica que compreendia uma profunda relação entre respiração e movimento e muito contato com o chão e passou (1934) a utilizar músicas compostas especialmente para seus trabalhos. Durante 50 anos de carreira constam cerca de 200 coreografias explorando os mais diversos temas, como a sensibilidade feminina, a mitologia grega, questões sociais e o folclore americano. Um de seus trabalhos mais conhecidos foi Letter to the World (1943), com música de Hunter Johnson, cuja dança foi baseada na vida de Emily Dickson, poeta da qual trechos de poemas são recitados na performance. Entre outros notáveis sucessos contam-se Appalachian Spring (1944), Cave of the Heart (1946), Legend of Judith (1962), Acts of Light (1981). Parou de dançar (1970); porém ainda coreografou A Sagração da Primavera (1984) de Igor Stravinski, escreveu uma autobiografia, Bloody Memory (1991), onde detalhou seu método e morreu em Nova York.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Joclécio Azevedo

http://www.nec.co.pt/criadores-residentes/joclecio-azevedo/biografia/
Joclécio Azevedo nasceu no Brasil em 1969. Vive e trabalha no Porto desde 1990. Concluiu o curso de Teatro do Balleteatro Escola Profissional em 1993, tendo frequentado paralelamente formação complementar em Dança. Participou, como intérprete, em projectos de diversos criadores, entre os quais, Né Barros, Isabel Barros, Ana Figueira, Joana Providência, André Guedes, Simone Forti, Gary Stevens, Ronit Ziv, Jean-Marc Heim, Peter Bebjak/Juraj Korec e Tino Seghal.




De 1997 a 1999 dirigiu e programou o "Perspectivas - Festival de Teatro e Dança de Vila do Conde”.

A partir de 1999, a par da sua actividade como performer, começa a desenvolver o seu trabalho coreográfico, tendo participado em projectos de investigação, residências artísticas e projectos educacionais em diversos países, como Portugal, França, Tunísia, Alemanha, Espanha, Bélgica, Suíça, Escócia, Inglaterra, Eslováquia e Índia.



A partir de 2003 desenvolveu diversas colaborações com o coreógrafo suíço Jean-Marc Heim, em Lausanne, tendo sido intérprete no espectáculo “Va et Vient” (2003 – Prémio da crítica suíça de dança e coreografia), intérprete e dramaturgo em “Creatura” (2005), e dramaturgo em “Flagrant Delhi” (2008). Actualmente preparam um novo projecto a estrear em 2010.



Colabora regularmente com artistas ligados a diferentes disciplinas, tentando explorar outras perspectivas de desenvolvimento para o seu trabalho.

“Estratégias de colisão” (2006), “Sans titre” (2006), “Inventário” (2007), “Convocatórias” (2008) e “Open Scores” (2009) são alguns dos seus trabalhos mais recentes.



É um dos membros fundadores e actual director artístico do Núcleo de Experimentação Coreográfica.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O que é a dança contemporânea?

 http://jpn.icicom.up.pt/2008/12/22/o_que_e_a_danca_contemporanea.html

A dança contemporânea rompe com as molduras clássicas. Não tem técnicas específicas nem um "corpo ideal". Inova nas temáticas e na relação com os espaços e outras artes.



A dança contemporânea surge nos anos 60 nos EUA. Nasce no seguimento da dança moderna, na medida em que pretende também romper com os moldes rígidos da dança clássica

"A dança moderna, em relação à clássica, foi uma forma de libertação do bailarino, de expressar mais os sentimentos das pessoas e não apenas histórias. A dança contemporânea surge também nesse contexto", explica Catarina Marques, antiga bailarina e aluna do Ginasiano Escola de Dança, de Gaia.




Apesar do forte paralelismo, a dança contemporânea diferencia-se da moderna por não obedecer a técnicas. A dança moderna tem diferentes técnicas ligadas a vários coreógrafos, como Martha Graham, Doris Humphrey ou José Limon. "A contemporânea não tem essas técnicas, é a liberdade de expressão do bailarino", diz Catarina Marques. Não há mecanismos definidos, há antes processos e formas de criação. Parte-se de métodos "desenvolvidos por bailarinos modernos, como improvisação, contacto-improvisação" para uma construção personalizada da criação.



O bailarino contemporâneo tem um papel mais autónomo e interventivo na coreografia. "Antes, o coreógrafo dava um movimento ao bailarino e ele decorava-o e trabalhava-o. Agora dão temas, estímulos - que podem ser objectos, músicas - para o bailarino criar". O coreógrafo produz a partir do discurso do intérprete.



Apesar da ruptura com os artifícios do ballet, a linguagem própria da dança contemporânea não deixa de integrar referências clássicas. "Um bom bailarino contemporâneo tem de ter por base a dança clássica, a técnica, para depois se puder libertar", salienta Catarina Marques. Uma coreografia contemporânea não tem a harmonia estética de uma clássica. Mas os movimentos "têm primeiro de ser limpos para depois poderem ser sujos intencionalmente".



O corpo na dança contemporânea

Como a dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, emerge uma nova noção de corporalidade. Busca um sentido mais experimental, menos estratificado.




Peça de Bill T. Jones                       -                            Foto: DR

"Na dança contemporânea não existe um corpo ideal, como na dança clássica. É um corpo multicultural, que tem várias referências", explica Joclécio Azevedo, coreógrafo, bailarino e director do Núcleo de Experimentação Coreográfica do Porto (NEC).



Este corpo multicultural é um espelho do contemporâneo, do contexto globalizado em que a dança contemporânea se move. "Relaciona vários temas da sociedade de hoje", afirma Catarina Marques. "Muitos bailarinos falam do racismo" - Bill T. Jones é o exemplo maior - "da guerra ... é fruto do seu tempo".



A dança contemporânea explora uma paleta de procedimentos corporais distintos e transversais. "É um corpo que tem formações diversas. Eu, enquanto bailarino, tenho formação de teatro", diz Joclécio. O bailarino tem autonomia para traçar e desenvolver o seu próprio vocabulário, pois "não existe um corpo, existem corpos". Na dança contemporânea, a ideia de corpo é "colocada em questão": "o corpo não está só dependente da mobilidade, da elasticidade; mas também de características de ordem psicológica, antropológica, cultural".



O corpo não se apresenta como o único veículo de comunicação - todo o contexto temático que arquitecta a criação encerra uma sintaxe. O corpo é quem instiga o discurso simbólico, "é o catalisador da emoção, do pensamento, da atitude política, da sexualidade", esclarece Joclécio Azevedo. E é esse conjunto de elementos que "acaba por tocar em diferentes aspectos da nossa vida contemporânea", acrescenta o coreógrafo.



Uma nova relação com os espaços

Um dos elementos diferenciadores da dança contemporânea é o diálogo que estabelece com os espaços. A coreografia pode saltar de um palco para lugares menos convencionais. "No projecto 'Sub-18' fiz um espectáculo numa ETAR", exemplifica Catarina Marques. "Aí faz-se uma coreografia sobre o espaço. Temos de ver o que ele sugere, se o movimento é mais claustrofóbico, mais amplo", diz.



"Mas também pode ser simplesmente pegar numa coreografia e pô-la num espaço, só que ele vai condicioná-la. Há uma necessidade na dança contemporânea de o bailarino se adaptar ao espaço", sublinha a antiga aluna do Ginasiano.