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Blog voltado para arquivar os meus estudos, textos autorais, textos de outras páginas, textos editados, fotos, enfim tudo relacionado à dança

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Joclécio Azevedo

http://www.nec.co.pt/criadores-residentes/joclecio-azevedo/biografia/
Joclécio Azevedo nasceu no Brasil em 1969. Vive e trabalha no Porto desde 1990. Concluiu o curso de Teatro do Balleteatro Escola Profissional em 1993, tendo frequentado paralelamente formação complementar em Dança. Participou, como intérprete, em projectos de diversos criadores, entre os quais, Né Barros, Isabel Barros, Ana Figueira, Joana Providência, André Guedes, Simone Forti, Gary Stevens, Ronit Ziv, Jean-Marc Heim, Peter Bebjak/Juraj Korec e Tino Seghal.




De 1997 a 1999 dirigiu e programou o "Perspectivas - Festival de Teatro e Dança de Vila do Conde”.

A partir de 1999, a par da sua actividade como performer, começa a desenvolver o seu trabalho coreográfico, tendo participado em projectos de investigação, residências artísticas e projectos educacionais em diversos países, como Portugal, França, Tunísia, Alemanha, Espanha, Bélgica, Suíça, Escócia, Inglaterra, Eslováquia e Índia.



A partir de 2003 desenvolveu diversas colaborações com o coreógrafo suíço Jean-Marc Heim, em Lausanne, tendo sido intérprete no espectáculo “Va et Vient” (2003 – Prémio da crítica suíça de dança e coreografia), intérprete e dramaturgo em “Creatura” (2005), e dramaturgo em “Flagrant Delhi” (2008). Actualmente preparam um novo projecto a estrear em 2010.



Colabora regularmente com artistas ligados a diferentes disciplinas, tentando explorar outras perspectivas de desenvolvimento para o seu trabalho.

“Estratégias de colisão” (2006), “Sans titre” (2006), “Inventário” (2007), “Convocatórias” (2008) e “Open Scores” (2009) são alguns dos seus trabalhos mais recentes.



É um dos membros fundadores e actual director artístico do Núcleo de Experimentação Coreográfica.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O que é a dança contemporânea?

 http://jpn.icicom.up.pt/2008/12/22/o_que_e_a_danca_contemporanea.html

A dança contemporânea rompe com as molduras clássicas. Não tem técnicas específicas nem um "corpo ideal". Inova nas temáticas e na relação com os espaços e outras artes.



A dança contemporânea surge nos anos 60 nos EUA. Nasce no seguimento da dança moderna, na medida em que pretende também romper com os moldes rígidos da dança clássica

"A dança moderna, em relação à clássica, foi uma forma de libertação do bailarino, de expressar mais os sentimentos das pessoas e não apenas histórias. A dança contemporânea surge também nesse contexto", explica Catarina Marques, antiga bailarina e aluna do Ginasiano Escola de Dança, de Gaia.




Apesar do forte paralelismo, a dança contemporânea diferencia-se da moderna por não obedecer a técnicas. A dança moderna tem diferentes técnicas ligadas a vários coreógrafos, como Martha Graham, Doris Humphrey ou José Limon. "A contemporânea não tem essas técnicas, é a liberdade de expressão do bailarino", diz Catarina Marques. Não há mecanismos definidos, há antes processos e formas de criação. Parte-se de métodos "desenvolvidos por bailarinos modernos, como improvisação, contacto-improvisação" para uma construção personalizada da criação.



O bailarino contemporâneo tem um papel mais autónomo e interventivo na coreografia. "Antes, o coreógrafo dava um movimento ao bailarino e ele decorava-o e trabalhava-o. Agora dão temas, estímulos - que podem ser objectos, músicas - para o bailarino criar". O coreógrafo produz a partir do discurso do intérprete.



Apesar da ruptura com os artifícios do ballet, a linguagem própria da dança contemporânea não deixa de integrar referências clássicas. "Um bom bailarino contemporâneo tem de ter por base a dança clássica, a técnica, para depois se puder libertar", salienta Catarina Marques. Uma coreografia contemporânea não tem a harmonia estética de uma clássica. Mas os movimentos "têm primeiro de ser limpos para depois poderem ser sujos intencionalmente".



O corpo na dança contemporânea

Como a dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, emerge uma nova noção de corporalidade. Busca um sentido mais experimental, menos estratificado.




Peça de Bill T. Jones                       -                            Foto: DR

"Na dança contemporânea não existe um corpo ideal, como na dança clássica. É um corpo multicultural, que tem várias referências", explica Joclécio Azevedo, coreógrafo, bailarino e director do Núcleo de Experimentação Coreográfica do Porto (NEC).



Este corpo multicultural é um espelho do contemporâneo, do contexto globalizado em que a dança contemporânea se move. "Relaciona vários temas da sociedade de hoje", afirma Catarina Marques. "Muitos bailarinos falam do racismo" - Bill T. Jones é o exemplo maior - "da guerra ... é fruto do seu tempo".



A dança contemporânea explora uma paleta de procedimentos corporais distintos e transversais. "É um corpo que tem formações diversas. Eu, enquanto bailarino, tenho formação de teatro", diz Joclécio. O bailarino tem autonomia para traçar e desenvolver o seu próprio vocabulário, pois "não existe um corpo, existem corpos". Na dança contemporânea, a ideia de corpo é "colocada em questão": "o corpo não está só dependente da mobilidade, da elasticidade; mas também de características de ordem psicológica, antropológica, cultural".



O corpo não se apresenta como o único veículo de comunicação - todo o contexto temático que arquitecta a criação encerra uma sintaxe. O corpo é quem instiga o discurso simbólico, "é o catalisador da emoção, do pensamento, da atitude política, da sexualidade", esclarece Joclécio Azevedo. E é esse conjunto de elementos que "acaba por tocar em diferentes aspectos da nossa vida contemporânea", acrescenta o coreógrafo.



Uma nova relação com os espaços

Um dos elementos diferenciadores da dança contemporânea é o diálogo que estabelece com os espaços. A coreografia pode saltar de um palco para lugares menos convencionais. "No projecto 'Sub-18' fiz um espectáculo numa ETAR", exemplifica Catarina Marques. "Aí faz-se uma coreografia sobre o espaço. Temos de ver o que ele sugere, se o movimento é mais claustrofóbico, mais amplo", diz.



"Mas também pode ser simplesmente pegar numa coreografia e pô-la num espaço, só que ele vai condicioná-la. Há uma necessidade na dança contemporânea de o bailarino se adaptar ao espaço", sublinha a antiga aluna do Ginasiano.

FRED ASTAIRE


FRED ASTAIRE (1899 - 1987) começou fazendo shows em Vaudeville com a irmã chegando aos "Anos Dourados", era um sapateador genial, conseguiu muitos elementos da dança e tinha um porte inconfundível e muita técnica de sapateado. Com seu perfeccionismo trouxe uma contribuição muito grande para Hollywood. Nos números de dança ele exigia que se filmasse o corpo inteiro durante toda a coreografia, fazendo com que essa fosse muito melhor apreciada. O público passou a se envolver mais com os números de dança e com isso elevou-se o patamar dos números de dança. Suas coreografias jamais eram repetidas em um mesmo filme, por isso vemos "Astaire" dançando no teto de um quarto, com baquetas de bateria, com um cabideiro, com bengala... e sempre inconfundível pela sua elegância e pelo seu porte de gentleman.

domingo, 24 de janeiro de 2010

ELEANOR POWELL



ELEANOR POWELL (1912 - 1982) sem dúvida foi a melhor e a maior sapateadora dos anos 30. Tinha muita beleza e muito talento somado a sua técnica de sapateado e de giros. Foi estrela de filmes ao lado de grandes nomes do sapateado e com performances sozinhas também. Era uma sapateadora clássica, bailarina, atriz e se tornou muito conhecida pela sua precisão, ritmo, exuberância, elegância e graça.